Durante a pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas passaram a adiar compromissos, até mesmo aqueles que não devemos deixar para depois, como a atenção à saúde. Muitos não estão fazendo acompanhamento médico e exames de rotina e prevenção, com destaque para a mamografia entre as mulheres.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), eram estimados mais de 480 milhões de exames de mamografia no primeiro semestre de 2020, mas apenas 353 milhões foram realizados no país, o que representa uma queda geral de mais de 36%.
Cerca de 62% das mulheres deixaram de ir ao ginecologista ou ao mastologista com medo de contrair o vírus, número que salta para 73% na faixa etária 60+, grupo de risco tanto para Covid-19 quanto para o câncer de mama.
A falta do exame de mamografia é preocupante, pois as taxas de identificação precoce de câncer de mama começam a diminuir, relativamente. O tratamento da doença no início aumenta as chances de cura.
A importância da mamografia
O câncer de mama é o mais incidente nas brasileiras, perdendo apenas para os tumores de pele não melanoma. Para 2021, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima mais de 66 mil novos casos da doença.
Por mais que seja o mais frequente nas mulheres, a prevenção à doença ainda é feita de forma tardia, o que se agrava ainda mais em tempos de pandemia. A indicação do Ministério da Saúde é que a mamografia de rastreamento como exame de rotina seja feita a cada dois anos na faixa etária de 50 a 69 anos.
Como uma empresa de cuidados médicos e que fabrica soluções para mamografia, a Konica Minolta incentiva as mulheres a procurarem seus médicos e fazerem os exames de rotina solicitados. Devemos ter cuidado para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, mas não podemos deixar os outros possíveis problemas de saúde de lado. Cuide-se!