A Radiografia Digital Dinâmica (DDR) é uma tecnologia inovadora de raios X que fornece uma série de imagens digitais individuais adquiridas em alta velocidade e baixa dose. O resultado permite que o médico radiologista observe o movimento de estruturas anatômicas de maneira dinâmica, aprimorando a capacidade de diagnóstico por meio de análise qualitativa e quantitativa.
A DDR permite a análise quantitativa e qualitativa dinâmica das imagens – por exemplo, do diafragma e do pulmão a partir de uma posição vertical, o que não é possível com a tomografia computadorizada.
Em 2019, a DDR recebeu a aprovação pelo FDA para ser comercializada nos EUA e, no mesmo ano, foi contemplada com o Prêmio de Inovação da AHRA (Association for Medical Imaging Management). Duas áreas clínicas em que a DDR tem tido grande impacto são as de musculoesquelético e pneumologia, com estudos já realizados em instituições de referência no Japão e no Hospital Mount Sinai, em Nova York.
A possibilidade de visualizar alterações nos ossos e nas articulações em toda a amplitude de movimento e não apenas em uma imagem estática permite uma avaliação detalhada da biomecânica do paciente para diagnosticar lesões e acompanhamento pós-operatório de outras patologias do sistema musculoesquelético.
Nas imagens torácicas e pulmonares, é possível ter uma visão completa do movimento durante o ciclo respiratório, fornecendo uma avaliação quantitativa da função pulmonar para auxiliar a determinar a causa de patologias como dispneia, bronquiectasias e hipertensão pulmonar.